quinta-feira, 31 de março de 2011

Estamos de volta

Dado que o Progresso Escotista é uma das áreas prioritárias deste Ano Escotista, temos de continuar o trabalho já feito aqui no Caderno de Caça! Assim sendo, hoje deixamos aqui uma ligação para um artigo do jornal Expresso, sobre a História do Escotismo. Não deixem de ler! ah, e limpem o pó das vossas cadernetas! :)

terça-feira, 2 de março de 2010

Novas cadernetas de especialidades

Estas especialidades substituem as antigas, algumas das quais publicadas aqui no blog.

Podes vê-las nos links logo aqui do lado direito.

Escolhe a tua especialidade!

Boa caça!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Ginástica Matinal

Como todos sabemos, o exercício físico é benéfico para a saúde e bem estar.
Nos escoteiros costumamos fazer uma Ginástica matinal que serve para começar o dia da melhor maneira.

Aqui ficam alguns exemplos de exercícios de alongamento que se devem fazer na ginástica matinal e antes e depois de exercícios físicos mais intensos, para prevenir dores e lesões.















sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Formação Alcateia

Hoje aproveitamos o facto da Chefia de Alcateia ter compilado um manual com a explicação das provas das 3 etapas, e colocamos aqui à disposição de lobitos, escoteiros, caminheiros ou mesmo curiosos.

Boa caça e aproveitem para preparar as provas!


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

História do Livro da Selva

Lobito 1ª Estrela

1. HISTÓRIAS – Conhecer as Aventuras de Mougli

A História d’ O Livro da Selva

Os Irmãos de Mougli

O Pai Lobo acordou da sesta no seu covil nos montes Seiôuni, na Índia., para ir caçar. A Racxa, a mãe loba, estava ao seu lado com as suas quatro crias. De repente, viram Tabaqui, o Chacal, que tinha ido procurar alimento. Os lobos não gostavam do Tabaqui porque ele era intriguista. Tabaqui vinha contar que Xer-Cane rondava aqueles montes.
Xer-cane, o Tigre, nascera coxo de uma pata e só conseguia caçar gado.

Ouviu-se um barulho perto do Covil, o pai lobo foi ver o que era. Para seu espanto encontrou uma cria de homem. A mãe loba colocou o bebé junto com as suas crias. Até que Xer-Cane apareceu a reclamar a cria para si.

A Mãe Lobo deixou as crias e aproximou-se ameaçadora enfrentando o olhar de Xer-Cane.

A mãe Loba decidiu ficar com o bebé e chamou-lhe Mougli, que quer dizer pequena rã. Mas, a alcateia não queria aceitar uma cria de homem, até que Balú, o único animal cuja presença era permitida na Rocha aconselhou a Alcateia a aceitar Mougli.


Mas, segundo a Lei da Selva, as crias tinham de ser apresentadas à Alcateia numa Rocha do Conselho sobre presença de Aquelá, o velho Lobo, chefe da Alcateia.

Balú encarregou-se de ensinar à cria de Homem a Lei da Selva.
Mesmo assim, a Alcateia ainda tinha dúvidas, até que a Baguera, a Pantera Negra comprou a entrada da cria de homem na Alcateia, oferecendo aos lobos um touro gordo.

Tal oferta convenceu toda a Alcateia e Mougli entra no Povo livre e passa a correr e a caçar com a Alcateia!

O Povo Macaco


Mougli cresceu livremente entre os lobos.

Balú, o Urso ensina a Mougli as palavras sábias - Tu e eu somos do mesmo sangue - para que este possa falar com todos os animais e viver seguro na Selva.

Entretanto, Baguera, a pantera ágil, ensinava Mougli a caçar e a arranjar alimento na selva.

Mas, Mougli não disse a Balú, nem a Baguera que tem convivido com o povo macaco, os Banderlogues, os macacos sem lei. Até que um dia, Mougli é levado por entre os troncos mais altos das árvores pelos macacos.

Ao ser arrastado pelos Banderlogues, Mougli vê Tchill e grita o pedido de pedido de socorro dos milhafres: Tu e eu somos do mesmo sangue.

Rapidamente, o Milhafre Tchill foi avisar o Balú e a Baguera.

Ao saber o que tinha acontecido decidiram ir chamar a Cá, a cobra-pitão.
Porque os macacos têm medo que a Cá cace as suas crias.

Juntos partiram para a cidade em Ruínas, a terra dos macacos sem lei.

Na esperança de salvar Mougli, Balú e Baguera enfrentam os Banderlogues com toda a sua força.

Até que a Cá, aparece para ajudar a resgatar Mougli.
A cobra faz a sua dança e os banderlogues cheios de medo de ser comidos desaparecem.

Balú, Baguera e Mougli partem, mas antes disso agradecem a Cá.

Mas, Mougli tem de ser castigado porque segundo a Lei da selva o arrependimento não apaga o castigo.

A Baguera deu a Mougli uma dúzia de palmadas, ao de leve. Ao pequeno pareceu-lhe uma sova severa mas quando acabou ergueu-se sem um queixume.

A Flor Vermelha

Mougli levava uma vida maravilhosa entre lobos, com os seus amigos Balú e Baguera. Mas Xer-cane continuava a ameaçar a Alcateia.
À medida que Àquelá foi envelhecendo foi perdendo o controlo da alcateia e Baguera avisou Mougli que um dia Xer-cane ia tentar matá-lo.
Baguera ensinou Mougli como poderia assustar Xer-Cane. Ido até à aldeia dos homens buscar a Flor vermelha.

Os animais da selva tinham tanto medo do fogo que arranjaram uma maneira de não o nomear. Chamando-lhe a Flor vermelha. Enquanto Mougli se dirige para a aldeia dos homens, Àquelá falha a sua presa, os jovens lobos proclamam a sua derrota e a lei diz que Àquelá tem de morrer.

Mougli depois de encontrar a Flor Vermelha dirige-se confiante para a Rocha do Conselho.

Xer-Cane demonstra a sua arrogância ao abrir a sessão, o que nunca teria feito nos bons dias de Àquelá.
Seguiu-se um longo silêncio. Mougli e o lobo solitário já não têm muitos amigos na Alcateia.

Com o coração cheio de tristeza Mougli escolhe o momento certo, e mostra a Xer-Cane a Flor Vermelha, obrigando o tigre a recuar, cheio de medo.

Uma vez que a Selva o recusa, Mougli tem de voltar para o meio dos homens. Mas Àquelá tem de viver e Mougli promete em frente a toda a Alcateia que um dia voltara como homem à Rocha do Conselho e promete trazer a pele de Xer-Cane na cabeça!

O rapaz chorou então pela primeira vez na vida, e de um modo tão sentido que o coração se despedaçava. Depois, mais tarde foi conhecer aqueles seres misteriosos, chamados Homens.


A Vida na Aldeia

Mougli correu mais de trinta quilómetros até chegar ao portão da aldeia e sentou-se. Pouco depois cerca de cem pessoas reuniam-se junto do portão a olhar, a gritar e a apontar para ele.

Os aldeões acolhem o menino-lobo com curiosidade. Mougli acha que eles se assemelham ao povo macaco, não têm maneiras. No entanto, uma mulher, Messua, parece reconhecer nele o seu Nadú levado há muito tempo pelo tigre. Cheia de gentileza ela tenta fazer-lhe tomar o gosto pela companhia dos homens.

Mas Mougli não compreende os jogos das crianças nem os preceitos da religião.

Uma noite Mougli teve uma visita, o Irmão Cinzento, o mais velho dos filhos da Mãe Lobo. O irmão cinzento era o melhor amigo de Mougli e por isso foi levar-lhe notícias da vida na selva.
Mougli passou os meses seguintes a aprender as leis dos homens.

Um dia Mougli senta-se a ouvir as histórias de Buldeo, o caçador da aldeia, este divagava acerca dos hábitos dos animais da selva.

Mas as histórias eram muito disparatadas, e Mougli não se conteve e disse que Buldeo ainda não tinha dito uma única palavra verdadeira acerca da selva.

Tigre! Tigre!

No dia seguinte, ao nascer do Sol, o Mougli desceu a rua da aldeia montado no Rama, o grande búfalo macho, chefe da manada.

Nesse momento encontra novamente o Irmão Cinzento, que o alerta para o perigo: - O Xer-Cane tem andado à tua procura, - disse o Irmão Cinzento. – Tenciona matar-te esta noite, no portão da aldeia.

Ajudado pelo Irmão Cinzento e por Aquelá, Mougli passa à acção. Divide o rebanho em dois e atrai Xer-Cane para esse local. Xer-Cane cai na armadilha e fica preso no desfiladeiro, a carga dos búfalos, conduzida por Rama, chefe do rebanho, não deixa qualquer oportunidade para Xer-Cane.

Atrás deles, o Xer-Cane jazia morto, no solo.

Mougli cumpriu a sua promessa, iria levar a pele de Xer-Cane à Rocha do Conselho.

Mas, Buldeo surpreende-o a esfolar o tigre e quer apoderar-se da pele.
Então, Mougli chamou por Aquelá:

- Aquelá - queixou-se o Mougli. – Este homem está a incomodar-me.

De repente, o Buldeo deu por si estendido na erva, com um lobo em cima. Buldeo cheio de medo voltou para a aldeia e contou a todos o grande feito de Mougli, o que causou um grande reboliço na aldeia.

Mougli acabou por ser expulso da aldeia.
-Outra vez?! – Disse o Mougli. – Primeiro foi porque eu era um homem. Agora é porque eu sou um lobo. Vamos embora, Aquelá!

Ninguém tinha substituído o Àquelá como chefe da Alcateia. Os lobos caçavam e lutavam a seu belo prazer. Mas responderam à chamada de Aquelá, por hábito.
Reuniram-se em redor do Rocha de Conselho, uns a coxear com feridas causadas por balas ou por armadilhas, outros com sarna, por comerem alimentos impróprios.

Faltavam muitos, mas os que restavam viram a pele às listas do Xer-Cane estendida na rocha, com as garras enormes suspensas da extremidade das patas vazias.

- Olhem bem, oh Lobos. Cumpri a minha promessa ou não? – Perguntou o Mougli. Os lobos exclamaram “Sim!” e um, todo ferido, uivou:
Os lobos exclamaram “Sim!” e um, todo ferido, uivou:

- Volta a ser o nosso chefe, Aquela. Conduz-nos de novo, cria humana. Estamos fartos de não termos leis que nos guiem. Queremos ser de novo o Povo Livre!

- Isso não pode ser! – Rosnou a Baguera. – Quando já não tiverem fome, podem mudar de ideias outra vez. Por alguma razão são chamados de Povo Livre. Lutaram pela liberdade e ela é vossa. Que vos faça bom proveito, oh Lobos!

- Fui expulso pela alcateia dos homens e pela dos lobos – disse o Mougli. – De agora em diante, vou caçar sozinho!

FIM

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ODM | Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

Em Setembro de 2000, chefes de Estado e de Governo de 189 países, incluindo Portugal, reuniram-se nas Nações Unidas. Ali assinaram a Declaração do Milénio, comprometendo-se a lutar contra a pobreza e fome, a desigualdade de género, a degradação ambiental e o vírus do VIH/SIDA.
Assumiram ainda o compromisso de melhorar o acesso à educação, a cuidados de saúde e a água potável.
Para avaliar o cumprimento daquele compromisso, estabeleceram 8 Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), a alcançar até 2015.
A Campanha Objectivo 2015 quer inspirar todos os cidadãos e organizações que acreditam que o Governo Português deve conceder mais e melhor ajuda pública para o desenvolvimento (APD).Em 2007, Portugal investiu 0,19% do seu Rendimento Nacional Bruto em APD. O compromisso assumido foi o de investir 0,7% até ao ano 2015.

1 - Reduzir para metade a pobreza extrema e a fome até 2015;

2 - Alcançar o ensino primário universal até 2015;

3 - Promover a igualdade de género e empoderar as mulheres;

4 - Reduzir em dois terços a mortalidade infantil até 2015;

5 - Reduzir em 75% a mortalidade materna até 2015;

6 - Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças graves;

7 - Garantir a sustentabilidade ambiental;

8 - Fortalecer uma parceria global para o desenvolvimento.


Consulta documentos sobre este assunto aqui.

Fonte: http://www.objectivo2015.org

terça-feira, 28 de julho de 2009

Religiões existentes em Portugal















A população portuguesa é maioritariamente católica, devido sobretudo à tradição e às circunstâncias históricas que Portugal teve e viveu no passado. Os católicos, segundo os censos de 2001, compõem cerca de 85% da população portuguesa, conferindo, por isso, à Igreja Católica uma considerável influência junto da sociedade, embora agora não tanto como outrora.

Além dos católicos, Portugal tem ainda uma presença relativamente significativa de evangélicos (ou protestantes) e de testemunhas de Jeová. Os judeus, os anglicanos, os islâmicos, os hindus, os ortodoxos, os bahá'ís, os budistas, os gnósticos e os espíritas são os restantes grupos religiosos minoritários existentes neste país europeu.

Segundo um estudo realizado em 2005, cerca de 81% da população portuguesa indicou que "Acredita em Deus", cerca de 12% que "Acredita que existe alguma forma de espírito ou força da vida" e ainda cerca de 6% que "Não acredita que exista uma força divina, Deus ou força vital" [1].

Perspectiva legal
Em Portugal a Constituição consagra a liberdade de consciência, de religião e de culto (artº 41). O enquadramento legal dessa liberdade encontra-se definido por dois documentos: a Concordata assinada pelo Estado Português e a Santa Sé (em 2004) e a Lei da Liberdade Religiosa (de 2001).

Concordata
Em 2004 foi assinada uma concordata entre Portugal e a Santa Sé. Trata-se de um tratado que substitui a concordata de 1940 e onde se definem as relações entre Igreja Católica e Portugal e o estatuto desta religião no Estado Português.
Por se tratar de um tratado internacional, o conteúdo da Concordata tem valor legal superior à Lei da Liberdade Religiosa, que é apenas uma lei da República.

Lei da Liberdade Religiosa
A Lei da Liberdade Religiosa estabelece os princípios, os direitos individuais e colectivos, o estatuto de igrejas e Comunidades religiosas e da Comissão de Liberdade Religiosa, os moldes de cooperação entre o Estado e Confissões Religiosas, e as ressalvas de aplicação da Lei à Igreja Católica[2].
Apesar da palavra laicidade não existir na Constituição da República, nem na Lei de Liberdade Religiosa, Portugal segue o princípio da separação entre Estado e Confissões Religiosas [3]. Segundo a Lei da Liberdade Religiosa, o Estado Português é não-confessional; isto significa que não adopta qualquer religião oficial, nem se pronuncia sobre questões religiosas e não programa a educação ou a cultura segundo directrizes confessionais [4].

Presença na Televisão
Segunda a Lei da Liberdade Religiosa, os canais públicos de televisão garantem às comunidades religiosas inscritas um tempo de emissão em programas específicos. Essa garantia materializa-se nos programas "A Fé dos Homens" e "Caminhos". O Governo criou a Comissão do Tempo de Emissão das Confissões Religiosas que trabalha em conjunto com a RTP para atribuir e distribuir os tempos de emissão segundo critérios de representatividade[7].

Ensino da Religião em Escolas Públicas
A Lei da Liberdade Religiosa define que em estabelecimentos do ensino básico e secundário das escolas públicas, a disciplina de Educação Moral e Religiosa é opcional. As comunidades religiosas inscritas podem solicitar autorização para leccionar esta disciplina[8]. Para as confissões não-católicas é exigido um número mínimo de alunos; para a Igreja Católica esta exigência não se coloca.
Ao abrigo desta lei, algumas Igrejas Evangélicas e a Comunidade Bahá'í leccionam aulas de Educação Moral e religiosa em alguns estabelecimento de ensino público[9].

Confissões Religiosas

Catolicismo
Segundo os Censos efectuados no ano de 2001, 7.353.548 de pessoas, ou seja cerca de 85% da população portuguesa, identificaram-se como católicos [10]. Mas, segundo um estudo da própria Igreja Católica (também de 2001), dentro destes 7,3 milhões de fiéis, somente 1.933.677 (19% da população total) de católicos realizam a prática dominical católica, vulgarmente designada por missa dominical, enquanto que o número de comungantes fixa-se nos 1.065.036 de católicos praticantes (10% da população total).
Ligeiramente menos de metade dos casamentos realizados são casamentos católicos (47.3% segundo o INE[11]), os quais produzem automaticamente efeitos civis. Note-se que em alguns casos há situações em que por opção dos nubentes se realiza primeiro o casamento civil e, mais tarde, o casamento católico, não sendo este portanto incluído nas estatísticas oficiais. O divórcio é permitido quer em casamentos civis quer em casamentos religiosos conforme estabelecido no Código Civil Português, por mútuo consentimento ou por requerimento no tribunal por um dos cônjuges, apesar de o Direito Matrimonial Canónico não prever esta figura.
Existem um Ordinariato Militar e 17 dioceses em Portugal, sendo as últimas agrupadas em três províncias eclesiásticas presididas pelas arquidioceses de Lisboa, de Braga e de Évora.
Embora a Igreja Católica, anteriormente a religião oficial e oficiosa de Portugal, e o Estado estivessem já separados por uma lei promulgada durante a Primeira República Portuguesa (1910-1926) [12], esta Igreja, principalmente pelo grande número de católicos portugueses e por força do legado histórico e da tradição católica, continua a ter um peso relativo na sociedade e na cultura portuguesas, embora não tanto como outrora. Como por exemplo, muitos feriados públicos, festividades e costumes portugueses têm uma origem e/ou conotação religiosa católica. A Igreja Católica mantém também em funcionamento uma rede apreciável de assistência social, de saúde pública e de educação, não necessariamente de educação religiosa. É ainda comum que em muitas cerimónias oficiais públicas, como inaugurações de edifícios ou eventos oficiais de Estado, haver a presença de um representante da Igreja Católica e da prática de actos religiosos católicos, como bênçãos ou missas. Em termos legais, a Igreja Católica tem ainda alguns antigos benefícios e privilégios específicos (que outras religiões não têm), consagrados actualmente na Concordata de 2004.
Mas só que, este peso e influência na vida social diminuiu-se drasticamente ao longo destas últimas décadas. Este facto preocupante para a Igreja Católica exprime-se, como por exemplo, na diminuição do número de católicos que assistem à missa dominical e que comungam (revelando perda de religiosidade no seio da sociedade) e também na legalização do aborto a pedido da mulher até às 10 semanas de gestação, apesar da forte oposição da Igreja.
Apesar do declínio da religiosidade entre as camadas mais jovens e urbanas, a religiosidade católica continua ainda a marcar profundamente a tradição e a cultura portuguesas. Não raras vezes, esta religiosidade é exprimida em práticas populares e não oficiais da Igreja Católica, como por exemplo a devoção popular aos Santos e aos diferentes nomes de Maria (em especial, a partir de 1917, à famosa Nossa Senhora de Fátima). Esta devoção popular exprime-se, além das orações, em procissões, romarias e peregrinações. Muitos destes actos religiosos são acompanhados por animadas festas e feiras populares tradicionais. Os crentes esperam, com esta sua devoção, que os Santos e a Virgem Maria intercedem a favor deles junto de Deus.

Protestantismo
Os Evangélicos ou Protestantes em Portugal possuem várias denominações. Estão divididos em várias categorias, que vão desde as igrejas Neopentecostais (como a Assembleia de Deus e a Igreja Maná) a igrejas mais conservadoras. As mais importantes[carece de fontes?] são: a Assembleia de Deus, a Igreja dos irmãos, a Igreja Maná, as Igrejas Baptistas, as Igrejas Independentes e a Igreja Universal do Reino de Deus (implantada sobretudo devido à imigração brasileira). Em Portugal, várias Igrejas evangélica associam-se na Aliança Evangélica Portuguesa, entidade representativa das mesmas. Actualmente existem perto de 100 mil evangélicos em Portugal[carece de fontes?].
As igrejas evangélicas estão em quase todos os concelhos portugueses, faltando apenas 14 concelhos para se afirmar que estes estão de norte a sul do país[carece de fontes?]. A Aliança Evangélica tem um evento denominado "Portugal 2015", em que o intuito é que até 2015 seja aberta uma igreja evangélica em cada um destes concelhos.

Testemunhas de Jeová
As Testemunhas de Jeová contam com perto de 50.000 praticantes em Portugal, distribuídos por cerca de 650 congregações, sendo que os simpatizantes alcançam um número similar[carece de fontes?]. Mais de 95.000 pessoas assistiram em 2007 à sua principal celebração, a Comemoração da Morte de Cristo.
A religião está presente no país desde 1925, tendo sido proscrita oficialmente entre 1961 e 1974, período em que operou na clandestinidade. Em Dezembro de 1974, após a Revolução dos Cravos que derrubou o Estado Novo, a Associação das Testemunhas de Jeová foi legalmente reconhecida, tendo hoje a sua sede em Alcabideche. Portugal é actualmente um dos 236 países onde esta denominação religiosa se encontra actualmente activa.

Anglicanismo
Ver artigo principal: Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica
Os anglicanos em Portugal são organizados na Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica, que foi fundada em 1880. No início, esta Igreja anglicana foi auxiliada por um conselho de bispos presidido por Lord Plunkett, naquela época bispo da diocese de Meath, na Irlanda. O primeiro bispo anglicano português foi somente consagrado em 1958. A integração total na Comunhão Anglicana ocorreu somente em 1980 quando a Igreja se transformou numa diocese extraprovincial sob a autoridade do Arcebispo da Cantuária.

Judaísmo
Ver artigo principal: Judeus em Portugal
A comunidade judaica em Portugal conseguiu manter-se até à actualidade, não obstante a ordem de expulsão dos Judeus a 5 de Dezembro de 1496 por decreto do Rei D. Manuel I, obrigando muitos a escolher entre conversões forçadas ou a efectiva expulsão do país, ou à prisão e consequentes penas decretadas pela Inquisição portuguesa, que, precisamente por este motivo acabou por ser uma das mais activas na Europa. A forma como o culto se desenvolveu na vila raiana de Belmonte é um dos exemplos de preseverança dos Judeus como unidade em Portugal. Em 1506, em Lisboa, dá-se um massacre de Judeus, onde muitos são mortos e feridos, tornando-se num dos mais violentos da época, a nível europeu.
Em 2006, pensa-se que existe em Portugal cerca de 8000 judeus, ao passo que nos censos de 2001, o número de judeus fixou-se perto dos 5000[carece de fontes?].

Fé Bahá'í
Ver artigo principal: Fé Bahá'í em Portugal
As primeiras campanhas de divulgação da religião Bahá'í em Portugal deram-se em 1926, mas foi só em 1949 que a comunidade começou a estabelecer as suas instituições. Nesse ano foi eleita a Assembleia Espiritual Local de Lisboa, e em 1962 foi eleita a Assembleia Espiritual Nacional dos Bahá'ís de Portugal.
Antes da Revolução de 25 de Abril, os Bahá'ís estiveram sujeitos a vigilância policial, tendo diversas das suas actividades sido proibidas. Em 1975 a Comunidade Bahá'í de Portugal foi reconhecida como pessoa colectiva religiosa e em 2005 obteve o estatuto de comunidade religiosa radicada. Actualmente residem em Portugal (continente, Açores e Madeira) milhares[13] de Bahá'ís distribuídos por mais de 150 localidades. A sede da comunidade situa-se em Lisboa.

Outras Religiões
Existem ainda minorias islâmicas (cerca de 15 000 pessoas)[14] e hindus (cerca de 7000)[carece de fontes?], com base, na sua maioria, em descendentes de imigrantes, bem como alguns focos pontuais (alguns apenas a nível regional) de budistas, gnósticos e espíritas.

Agnosticismo/Ateísmo
Existe actualmente em Portugal cerca de 420 mil a 947 mil (4 a 9% da população total) que afirmam serem ateus ou agnósticos [15], enquanto que, num outro estudo, 6,5% da população identificou-se como ateus ou agnósticos [16].

Fonte: Wikipédia