terça-feira, 28 de julho de 2009

Religiões existentes em Portugal















A população portuguesa é maioritariamente católica, devido sobretudo à tradição e às circunstâncias históricas que Portugal teve e viveu no passado. Os católicos, segundo os censos de 2001, compõem cerca de 85% da população portuguesa, conferindo, por isso, à Igreja Católica uma considerável influência junto da sociedade, embora agora não tanto como outrora.

Além dos católicos, Portugal tem ainda uma presença relativamente significativa de evangélicos (ou protestantes) e de testemunhas de Jeová. Os judeus, os anglicanos, os islâmicos, os hindus, os ortodoxos, os bahá'ís, os budistas, os gnósticos e os espíritas são os restantes grupos religiosos minoritários existentes neste país europeu.

Segundo um estudo realizado em 2005, cerca de 81% da população portuguesa indicou que "Acredita em Deus", cerca de 12% que "Acredita que existe alguma forma de espírito ou força da vida" e ainda cerca de 6% que "Não acredita que exista uma força divina, Deus ou força vital" [1].

Perspectiva legal
Em Portugal a Constituição consagra a liberdade de consciência, de religião e de culto (artº 41). O enquadramento legal dessa liberdade encontra-se definido por dois documentos: a Concordata assinada pelo Estado Português e a Santa Sé (em 2004) e a Lei da Liberdade Religiosa (de 2001).

Concordata
Em 2004 foi assinada uma concordata entre Portugal e a Santa Sé. Trata-se de um tratado que substitui a concordata de 1940 e onde se definem as relações entre Igreja Católica e Portugal e o estatuto desta religião no Estado Português.
Por se tratar de um tratado internacional, o conteúdo da Concordata tem valor legal superior à Lei da Liberdade Religiosa, que é apenas uma lei da República.

Lei da Liberdade Religiosa
A Lei da Liberdade Religiosa estabelece os princípios, os direitos individuais e colectivos, o estatuto de igrejas e Comunidades religiosas e da Comissão de Liberdade Religiosa, os moldes de cooperação entre o Estado e Confissões Religiosas, e as ressalvas de aplicação da Lei à Igreja Católica[2].
Apesar da palavra laicidade não existir na Constituição da República, nem na Lei de Liberdade Religiosa, Portugal segue o princípio da separação entre Estado e Confissões Religiosas [3]. Segundo a Lei da Liberdade Religiosa, o Estado Português é não-confessional; isto significa que não adopta qualquer religião oficial, nem se pronuncia sobre questões religiosas e não programa a educação ou a cultura segundo directrizes confessionais [4].

Presença na Televisão
Segunda a Lei da Liberdade Religiosa, os canais públicos de televisão garantem às comunidades religiosas inscritas um tempo de emissão em programas específicos. Essa garantia materializa-se nos programas "A Fé dos Homens" e "Caminhos". O Governo criou a Comissão do Tempo de Emissão das Confissões Religiosas que trabalha em conjunto com a RTP para atribuir e distribuir os tempos de emissão segundo critérios de representatividade[7].

Ensino da Religião em Escolas Públicas
A Lei da Liberdade Religiosa define que em estabelecimentos do ensino básico e secundário das escolas públicas, a disciplina de Educação Moral e Religiosa é opcional. As comunidades religiosas inscritas podem solicitar autorização para leccionar esta disciplina[8]. Para as confissões não-católicas é exigido um número mínimo de alunos; para a Igreja Católica esta exigência não se coloca.
Ao abrigo desta lei, algumas Igrejas Evangélicas e a Comunidade Bahá'í leccionam aulas de Educação Moral e religiosa em alguns estabelecimento de ensino público[9].

Confissões Religiosas

Catolicismo
Segundo os Censos efectuados no ano de 2001, 7.353.548 de pessoas, ou seja cerca de 85% da população portuguesa, identificaram-se como católicos [10]. Mas, segundo um estudo da própria Igreja Católica (também de 2001), dentro destes 7,3 milhões de fiéis, somente 1.933.677 (19% da população total) de católicos realizam a prática dominical católica, vulgarmente designada por missa dominical, enquanto que o número de comungantes fixa-se nos 1.065.036 de católicos praticantes (10% da população total).
Ligeiramente menos de metade dos casamentos realizados são casamentos católicos (47.3% segundo o INE[11]), os quais produzem automaticamente efeitos civis. Note-se que em alguns casos há situações em que por opção dos nubentes se realiza primeiro o casamento civil e, mais tarde, o casamento católico, não sendo este portanto incluído nas estatísticas oficiais. O divórcio é permitido quer em casamentos civis quer em casamentos religiosos conforme estabelecido no Código Civil Português, por mútuo consentimento ou por requerimento no tribunal por um dos cônjuges, apesar de o Direito Matrimonial Canónico não prever esta figura.
Existem um Ordinariato Militar e 17 dioceses em Portugal, sendo as últimas agrupadas em três províncias eclesiásticas presididas pelas arquidioceses de Lisboa, de Braga e de Évora.
Embora a Igreja Católica, anteriormente a religião oficial e oficiosa de Portugal, e o Estado estivessem já separados por uma lei promulgada durante a Primeira República Portuguesa (1910-1926) [12], esta Igreja, principalmente pelo grande número de católicos portugueses e por força do legado histórico e da tradição católica, continua a ter um peso relativo na sociedade e na cultura portuguesas, embora não tanto como outrora. Como por exemplo, muitos feriados públicos, festividades e costumes portugueses têm uma origem e/ou conotação religiosa católica. A Igreja Católica mantém também em funcionamento uma rede apreciável de assistência social, de saúde pública e de educação, não necessariamente de educação religiosa. É ainda comum que em muitas cerimónias oficiais públicas, como inaugurações de edifícios ou eventos oficiais de Estado, haver a presença de um representante da Igreja Católica e da prática de actos religiosos católicos, como bênçãos ou missas. Em termos legais, a Igreja Católica tem ainda alguns antigos benefícios e privilégios específicos (que outras religiões não têm), consagrados actualmente na Concordata de 2004.
Mas só que, este peso e influência na vida social diminuiu-se drasticamente ao longo destas últimas décadas. Este facto preocupante para a Igreja Católica exprime-se, como por exemplo, na diminuição do número de católicos que assistem à missa dominical e que comungam (revelando perda de religiosidade no seio da sociedade) e também na legalização do aborto a pedido da mulher até às 10 semanas de gestação, apesar da forte oposição da Igreja.
Apesar do declínio da religiosidade entre as camadas mais jovens e urbanas, a religiosidade católica continua ainda a marcar profundamente a tradição e a cultura portuguesas. Não raras vezes, esta religiosidade é exprimida em práticas populares e não oficiais da Igreja Católica, como por exemplo a devoção popular aos Santos e aos diferentes nomes de Maria (em especial, a partir de 1917, à famosa Nossa Senhora de Fátima). Esta devoção popular exprime-se, além das orações, em procissões, romarias e peregrinações. Muitos destes actos religiosos são acompanhados por animadas festas e feiras populares tradicionais. Os crentes esperam, com esta sua devoção, que os Santos e a Virgem Maria intercedem a favor deles junto de Deus.

Protestantismo
Os Evangélicos ou Protestantes em Portugal possuem várias denominações. Estão divididos em várias categorias, que vão desde as igrejas Neopentecostais (como a Assembleia de Deus e a Igreja Maná) a igrejas mais conservadoras. As mais importantes[carece de fontes?] são: a Assembleia de Deus, a Igreja dos irmãos, a Igreja Maná, as Igrejas Baptistas, as Igrejas Independentes e a Igreja Universal do Reino de Deus (implantada sobretudo devido à imigração brasileira). Em Portugal, várias Igrejas evangélica associam-se na Aliança Evangélica Portuguesa, entidade representativa das mesmas. Actualmente existem perto de 100 mil evangélicos em Portugal[carece de fontes?].
As igrejas evangélicas estão em quase todos os concelhos portugueses, faltando apenas 14 concelhos para se afirmar que estes estão de norte a sul do país[carece de fontes?]. A Aliança Evangélica tem um evento denominado "Portugal 2015", em que o intuito é que até 2015 seja aberta uma igreja evangélica em cada um destes concelhos.

Testemunhas de Jeová
As Testemunhas de Jeová contam com perto de 50.000 praticantes em Portugal, distribuídos por cerca de 650 congregações, sendo que os simpatizantes alcançam um número similar[carece de fontes?]. Mais de 95.000 pessoas assistiram em 2007 à sua principal celebração, a Comemoração da Morte de Cristo.
A religião está presente no país desde 1925, tendo sido proscrita oficialmente entre 1961 e 1974, período em que operou na clandestinidade. Em Dezembro de 1974, após a Revolução dos Cravos que derrubou o Estado Novo, a Associação das Testemunhas de Jeová foi legalmente reconhecida, tendo hoje a sua sede em Alcabideche. Portugal é actualmente um dos 236 países onde esta denominação religiosa se encontra actualmente activa.

Anglicanismo
Ver artigo principal: Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica
Os anglicanos em Portugal são organizados na Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica, que foi fundada em 1880. No início, esta Igreja anglicana foi auxiliada por um conselho de bispos presidido por Lord Plunkett, naquela época bispo da diocese de Meath, na Irlanda. O primeiro bispo anglicano português foi somente consagrado em 1958. A integração total na Comunhão Anglicana ocorreu somente em 1980 quando a Igreja se transformou numa diocese extraprovincial sob a autoridade do Arcebispo da Cantuária.

Judaísmo
Ver artigo principal: Judeus em Portugal
A comunidade judaica em Portugal conseguiu manter-se até à actualidade, não obstante a ordem de expulsão dos Judeus a 5 de Dezembro de 1496 por decreto do Rei D. Manuel I, obrigando muitos a escolher entre conversões forçadas ou a efectiva expulsão do país, ou à prisão e consequentes penas decretadas pela Inquisição portuguesa, que, precisamente por este motivo acabou por ser uma das mais activas na Europa. A forma como o culto se desenvolveu na vila raiana de Belmonte é um dos exemplos de preseverança dos Judeus como unidade em Portugal. Em 1506, em Lisboa, dá-se um massacre de Judeus, onde muitos são mortos e feridos, tornando-se num dos mais violentos da época, a nível europeu.
Em 2006, pensa-se que existe em Portugal cerca de 8000 judeus, ao passo que nos censos de 2001, o número de judeus fixou-se perto dos 5000[carece de fontes?].

Fé Bahá'í
Ver artigo principal: Fé Bahá'í em Portugal
As primeiras campanhas de divulgação da religião Bahá'í em Portugal deram-se em 1926, mas foi só em 1949 que a comunidade começou a estabelecer as suas instituições. Nesse ano foi eleita a Assembleia Espiritual Local de Lisboa, e em 1962 foi eleita a Assembleia Espiritual Nacional dos Bahá'ís de Portugal.
Antes da Revolução de 25 de Abril, os Bahá'ís estiveram sujeitos a vigilância policial, tendo diversas das suas actividades sido proibidas. Em 1975 a Comunidade Bahá'í de Portugal foi reconhecida como pessoa colectiva religiosa e em 2005 obteve o estatuto de comunidade religiosa radicada. Actualmente residem em Portugal (continente, Açores e Madeira) milhares[13] de Bahá'ís distribuídos por mais de 150 localidades. A sede da comunidade situa-se em Lisboa.

Outras Religiões
Existem ainda minorias islâmicas (cerca de 15 000 pessoas)[14] e hindus (cerca de 7000)[carece de fontes?], com base, na sua maioria, em descendentes de imigrantes, bem como alguns focos pontuais (alguns apenas a nível regional) de budistas, gnósticos e espíritas.

Agnosticismo/Ateísmo
Existe actualmente em Portugal cerca de 420 mil a 947 mil (4 a 9% da população total) que afirmam serem ateus ou agnósticos [15], enquanto que, num outro estudo, 6,5% da população identificou-se como ateus ou agnósticos [16].

Fonte: Wikipédia

História e Jogo do Kim


A História do Kim
Extracto do livro "Escotismo para Rapazes", de Lord Baden-Powell
Palestra de Bivaque Nº1 - "As aventuras de Kim"

"Um bom exemplo daquilo que um Escuteiro pode fazer encontra-se na história do Kim, da autoria de Rudyard Kipling.
Kim, ou, para lhe darmos o nome completo, Kimball O’Hara, era filho de um sargento de um regimento irlandês da Índia. O pai e a mãe morreram-lhe quando era criança e ele ficou entregue aos cuidados de uma tia.
Por companheiros tinha só rapazes indígenas e pôde, assim, aprender a falar a língua deles e a conhecer todos os seus costumes. Ele e um velho sacerdote ambulante tornaram-se grandes amigos e juntos percorreram todo o norte da Índia. Um dia, Kim encontrou por acaso o antigo regimento do pai, em marcha, e quando fazia uma visita ao acampamento foi preso por suspeita de furto. Encontraram-lhe a certidão de nascimento e outros documentos e o pessoal do regimento, vendo que ele lhe pertencia, tomou conta dele e mandou-o educar. Mas, todas as vezes que conseguia ir passar férias fora, Kim vestia-se à moda indiana e andava entre os indígenas como se fosse um deles.
Passado tempo conheceu um certo Lurgan, negociante de jóias antigas e de curiosidades, o qual, devido ao conhecimento que tinha dos indígenas, pertencia aos serviços de informação governamentais.
Este homem, descobrindo que Kim conhecia tão bem os hábitos e costumes indígenas, viu que ele poderia vir a ser um elemento valioso dos serviços de informação. Deu-lhe por isso lições sobre a maneira de observar e fixar pequenos pormenores, coisa muito importante na preparação de um explorador.

Preparação de Kim
Lurgan começa por mostrar a Kim uma salva cheia de pedras preciosas de variedades diferentes. Deixou-lhas ver durante um minuto, depois cobriu-as com um pano e perguntou-lhe quantas e que qualidade de pedras vira. A princípio Kim não conseguia lembrar-se senão de algumas, e não sabia descrevê-las com exactidão, mas com alguns ensaios não tardou a fixar tudo muito bem. E o mesmo se fez com muitas espécies de objectos.
Por fim, depois de ter aprendido muitas outras coisas, Kim foi nomeado agente do serviço secreto, e recebeu uma senha secreta – a saber, um medalhão ou distintivo para trazer ao pescoço e uma curta frase que, dita de certo modo, indicava que ele pertencia ao serviço.

Kim nos Serviços Secretos
Uma vez que Kim viajava de comboio encontrou um indígena que estava muito ferido na cabeça e nos braços. Explicou ele aos outros passageiros que tinha caído de uma carroça quando se dirigia para a estação. Mas Kim, como bom escuta, notou que os ferimentos eram fundos e não apenas esfoladelas, como seriam se tivesse caído do carro, e não o acreditou.
Enquanto o homem apertava a cabeça com uma faixa, Kim reparou em que ele trazia um medalhão como o seu, que por isso lhe mostrou. O homem introduziu logo na conversa algumas palavras secretas e Kim respondeu com os devidos termos. O desconhecido retirou-se depois com Kim para um canto e explicou-lhe que estava a desempenhar uma missão secreta, e fora descoberto e perseguido por inimigos que quase o mataram. Provavelmente sabiam que ele ia no comboio e, portanto, haviam de telegrafar aos amigos ao longo da via férrea a preveni-los da sua ida. Precisava de comunicar certa informação a um oficial da polícia e evitar que os inimigos o apanhassem, mas não sabia como havia de consegui-lo, se estes estivessem já prevenidos da sua vinda. Kim resolveu-lhe o problema.
Há na Índia muitos mendigos sagrados que vagueiam pelo país. São tidos por muito santos e toda a gente os ajuda e lhes dá esmolas e de comer.
Andam quase nus, cobrem-se de cinza e pintam na cara certos sinais. Kim lembrou-se, por isso, de disfarçar o homem de mendigo. Para isso, misturou farinha e cinza que tirou de um cachimbo, despiu o amigo e esfregou-o todo com a mistura. Também lha aplicou nas feridas, de modo que estas não se notavam. Finalmente, com o auxílio de uma pequena caixa de tintas que trazia consigo, traçou-lhe na testa os sinais apropriados, e puxou-lhe o cabelo para baixo, para lhe dar o aspecto desgrenhado e hirsuto do de um mendigo e cobriu-lho de pó, de modo a que a própria mãe não seria capaz de reconhecer o disfarçado.
Daí a pouco chegaram a uma grande estação. No cais descobriram o oficial da polícia a quem se devia fazer a comunicação. O mendigo disfarçado foi de encontro ao oficial, que o descompôs em inglês. O mendigo respondeu-lhe com um rosário de insultos na língua indígena, no meio dos quais introduziu as palavras secretas. O oficial logo percebeu por elas que o mendigo era um agente. Fingiu que o prendia e levou-o para a esquadra policial, onde lhe pôde falar à vontade e ouvir o que ele tinha a dizer-lhe.
Mais tarde Kim conheceu outro agente dos serviços – indígena educado – e pôde prestar-lhe valioso auxílio na captura de dois oficiais que faziam espionagem.
Estas e outras aventuras de Kim merecem bem ser lidas, porque mostram quais os valiosos serviços que um jovem explorador pode prestar ao seu país em ocasiões de emergência, se estiver devidamente preparado e for suficientemente inteligente."

O Jogo do Kim
Extracto do livro "Escotismo para Rapazes", de Lord Baden-Powell
Palestra de Bivaque Nº11

"Colocam-se vinte ou trinta objectos pequenos numa salva, mesa ou até no chão, tais como dois ou três tipos de botões diferentes, lápis, rolhas, farrapos, nozes, pedras, facas, cordel, fotografias – o que se puder encontrar – e cobrem-se com um pano ou casaco. Faça-se um lista destas coisas e uma coluna em frente desta lista para as respostas de cada rapaz.
Depois descobrem-se os objectos durante um minuto marcado pelo relógio, ou enquanto se conta lentamente até sessenta. A seguir cobrem-se outra vez.
O árbitro retira-se depois com um rapaz de cada vez, que lhe enumera em voz baixa os objectos de que se lembra – ou manda-o escrever os nomes – que se apontam na folha do registo.
O rapaz que se lembrar de mais sai vencedor."

Pode-se variar o Jogo do Kim acrescentando outros sentidos como o paladar e o olfacto. Tendo o escoteiro os olhos vendados, terá de adivinhar de que alimentos ou substâncias se tratam.

Primeiros Socorros | Picadas de Insectos


Com o calor surgem mais insectos... Há quem tenha graves reacções cutâneas, mas em geral estas picadas provocam apenas uma dor temporária ou prurido durante uns dias.
Alguns insectos, como as abelhas e as vespas, injectam ao picarem um veneno que contém substâncias que provocam dores locais, vermelhidão e tumefacção durante cerca de 48 horas. Normalmente, só um grande número de picadas (o que, em princípio, só ocorre se a pessoa for atacada por um enxame) deve ser encarado como perigososo. No entanto, cerca de 1 pessoa em cada 200 é alérgica ao veneno dos insectos, e portanto mais sensível a estas picadas.

Sintomas

Todas as picadas ou mordeduras de insectos provocam uma reacção cutânea que constitui essencialmente uma resposta alérgica às substâncias presentes na saliva ou nas fezes do insecto, as quais são muitas vezes depositadas no ou perto do local da picada e introduzidas depois no organismo da vítima quando esta coça a zona da picada. As reacções variam muito, podendo assumir a forma de bolhas vermelhas, de inchaços dolorosos (que podem libertar líquido ou pus) ou de exantemas que causam muita comichão. As pessoas reagem de maneiras diferentes ao mesmo insecto, pelo que, em algumas pessoas, a reacção pode ser extremamente intensa.
No caso de picadas de abelhas ou vespas, e em casos extremos, os sintomas podem incluir, para além dos exantemas pruriginosos (urticária), tonturas, edema do rosto e da garganta, respiração ruidosa, vómitos, dificuldades respiratórias e colapso.

Prevenção

A prevenção das picadas de insectos é particularmente importante para os campistas, para as pessoas que vivam em áreas infestadas por mosquitos e para os habitantes e visitantes dos países tropicais.
As picadas fora de casa podem ser reduzidas por meio do uso de vestuário que proteja adequadamente o corpo e da utilização de repelentes de insectos.
Dentro de casa, devem ser colocadas redes nas janelas e portas; e podem utilizar-se nos quartos, algumas horas antes de a pessoa se deitar, aerossóis que contenham insecticidas ou outrso difusores eléctricos.

Tratamento

  • A zona da picada ou mordedura deve ser bem lavada com água e sabão e deve ser-lhe aplicada uma pomada anti-histamínica, ex: fenistil, benaderma etc.
  • Se existir, retirar o ferrão com uma pinça desinfectada e depois desinfectar a picada com betadine. Se necessário aplicar um penso.
  • Deve evitar-se coçar a área.
  • Em caso de inchaço, deve-se colocar gelo.
Se ocorrer uma reacção intensa, deve consultar-se um médico.

Primeiros Socorros | Sangramento Nasal


O termo médico que define o sangramento nasal chama-se Epitaxe e é uma desordem comum nas crianças.
Na maioria dos casos não são preocupantes. Devem-se, geralmente, a uma irritação na área de Kiesselbach (uma parte do septo nasal muito vascularizada e sujeita facilmente a pequenos traumas, bastando por vezes meter o dedo no nariz ou assoar-se com mais força para desencadear a hemorragia). No entanto, pode ter outras origens, como um desvio do referido septo nasal, problemas inflamatórios como constipações, alergias (rinite), ou outras doenças, pelo que se os episódios se tornarem demasiado frequentes convém consultar um médico, de modo a proceder a um diagnóstico mais preciso.

Causas externas
Podem também surgir hemorragias nasais devido a um ambiente interior demasiado climatizado com ar quente e seco, pelo que há que ter cuidado e não abusar do ar condicionado ou dos ventiladores. Este ambiente propicia o aparecimento de fissuras na delicada mucosa nasal que pode começar a sangrar. Também o fumo do tabaco se pode tornar irritante e desencadear uma hemorragia nasal.
De referir, ainda que muitas vezes as crianças a brincar podem magoar-se, bastando uma pancada mais forte na face ou no nariz para que de imediato o nariz comece a sangrar.

O que fazer?

  • A primeira medida é sentar a pessoa de modo a cabeça ficar direita ou ligeiramente inclinada para trás.
  • Limpar o nariz e o rosto com uma toalha húmida;
  • depois, com os dedos indicador e polegar, exercer alguma pressão sobre o nariz (junto aos olhos) durante uns cinco minutos.
  • Se não for suficiente, pedir à pessoa que se assoe com suavidade, só para expulsar os restos de sangue que possam estar pelo caminho e tapar a narina (ou as duas, se for caso disso) com uma compressa enrolada, continuando a exercer pressão no nariz mais alguns minutos.
  • As compressas frias (ou gelo picado) também podem revelar-se úteis para diminuir o fluxo sanguíneo. Pode também aplicar-se um saco de gelo na base da nuca, diminuindo assim a irrigação dos vasos sanguíneos e diminuindo ou cessando a hemorragia nasal.
Nas crianças, raramente a hemorragia é muito abundante, mas se estes procedimentos não forem suficientes e as narinas continuarem a sangrar após 10 ou 15 minutos de tentativas de estancamento, será necessário levar a criança a um posto de saúde, para inspeccionar o nariz e controlar o vaso afectado através de outras medidas.

Primeiros Socorros | Bolhas nos Pés


Após uma caminhada mais longa ou devido a uma fricção na costura da meia ou da bota, podem aparecer bolhas nos pés.
É um problema comum e incomodativo, e deve ser resolvido da seguinte forma:

  • limpar a pele com água e sabão para que quando furarmos a bolha, não entrem impurezas ou sujidade;
  • desinfectar uma agulha com álcool ou com a chama de um fósforo ou isqueiro e colocar um bocado de linha limpa;
  • furar a bolha junto à pele e atravessá-la na sua maior dimensão com a agulha;
  • ao retirar a agulha, corta-se a linha, que fica com as duas pontas fora da bolha;
  • este método faz com que a linha sirva de drenante do líquido da bolha, fazendo-a secar sem que se retire a pele;
  • se o local da bolha for sensível, colocar uma compressa presa com adesivo, para almofadar o local;
  • quando a pele estiver seca (pode demorar 1 dia ou mais) retirar a linha.

Primeiros Socorros | Fuga de Gás


Primeiros socorros em casos de fuga de gás

  • a primeira preocupação deve ser interromper o fornecimento de gás. Deverá fechar a torneira de segurança junto do contador ou da botija do gás;
  • Abrir portas e janelas;
  • Apagar cigarros ou qualquer outra chama;
  • Caso alguma pessoa perca os sentidos, levá-la para o ar livre e colocá-la na Posição Lateral de Segurança;
  • Deslocar a vítima ao Serviço de Urgência mais próximo.

Cuidados Adicionais:

  • Não tentar localizar a fuga com uma chama de fósforos ou isqueiro;
  • Não entrar numa divisão onde cheire muito a gás, uma vez que a acumulação de gás pode levar à perda dos sentidos.

Fonte: Portal da Saúde

Primeiros Socorros | Electrização



Ao falarmos em riscos eléctricos para as pessoas, temos de ter muito presentes dois conceitos fundamentais: electrocussão - um choque eléctrico que origina um acidente mortal – e electrização - um choque eléctrico que não causa um acidente mortal, mas que pode originar outro tipo de acidentes, com consequências que podem ser mais ou menos graves.

Primeiros socorros em casos de electrização
  • Retirar a ficha da tomada, para cortar a energia.
  • Se não for possível alcançar a tomada, desligar o quadro geral;
  • Não utilizar o interruptor dos electrodomésticos, uma vez que a causa do acidente pode ter sido uma avaria no próprio interruptor;
  • Em casos em que não é possível interromper o abastecimento de electricidade, colocar debaixo dos pés material isolante (por exemplo, uma camada de jornais) e afastar da fonte de energia os membros da vítima com um cabo de vassoura ou uma cadeira de madeira(nunca empregar objectos húmidos ou metálicos);
  • Caso não seja possível cumprir o ponto anterior, passar uma corda ou um pano seco à volta dos pés da vítima, ou por baixo dos seus braços, e puxá-la;
  • Não tocar na vítima com as mãos, já que também será afectado pela corrente eléctrica, caso esta ainda esteja ligada;
  • Se a vítima estiver inconsciente, colocá-la na Posição Lateral de Segurança;
  • Sempre que a vítima perder a consciência, sofrer queimaduras ou se sentir mal, deslocá-la ao Serviço de Urgência mais próximo (deverá informar os serviços de emergência sobre a duração em que a vítima esteve exposta à acção da corrente eléctrica).
Fonte: Portal da Saúde

Primeiros Socorros | Queimaduras



As queimaduras de primeiro e segundo grau são as de menor perigo para a nossa saúde. Enquanto as primeiras atingem apenas a epiderme, as segundas afectam igualmente a derme.
Este tipo de queimaduras pode ser tratado por um socorrista, embora não se deva excluir a ida ao médico, em certos casos.
As queimaduras de primeiro e segundo graus podem também ser distinguidas do seguinte modo:
Primeiro grau: caracterizam-se por pele vermelha com inchaço e dor discretas.
Segundo grau: provocam bolhas sobre uma pele vermelha, manchada ou de coloração variável, inchaço, libertação de líquidos e dor.

Primeiros socorros nas queimaduras de primeiro e de segundo grau (de pequena dimensão)
Neste tipo de feridas, é fundamental uma intervenção rápida e eficaz.

Passo a passo, eis os procedimentos indicados:

  • Arrefecer a zona queimada com água. Este processo pode ser feito por uma das seguintes três formas:
    - colocar a zona magoada sob água corrente fria (o jacto d'água não pode ser forte demais para não arrebentar as bolhas nem causar dor);
    - imergir a zona queimada num recipiente cheio de água fria (não se deve usar gelo);
    - quando não é possível uma das duas primeiras hipóteses, aplicar compressas frias e húmidas, utilizando para tal efeito toalhas, guardanapos ou roupas limpas.
    Manter o processo ao longo de 5 minutos, até a dor desaparecer.
  • Secar com muito cuidado o local queimado, através de pancadinhas e com um pano limpo ou uma compressa;
  • Também com uma compressa, ou com um pano limpo seco, fazer um curativo frouxo;
  • Pode também aplicar-se uma pomada própria para queimaduras (ex: fenistil ou queimax)

Nas situações em que as queimaduras têm bolhas, o acidentado deverá deslocar-se ao Serviço de
Urgências mais próximo.

Fonte: Portal da Saúde

Primeiros Socorros | cortes e escoriações


Em situações de pequenos cortes e/ou um arranhões, as infecções podem e devem ser evitadas. Para tal, deve-se lavar e tratar com um anti-séptico as zonas feridas.
Quando os ferimentos são mais profundos, a lavagem e escovagem do ferimento é particularmente crucial, devido à possível presença de areias ou corpos na ferida.
Daí que se lavar a ferida com água, sabão suave e uma compressa extra absorvente, na maioria dos casos qualquer objecto superficial ou mal entranhado na pele saia. Porém, se os objectos permanecerem alojados, especialmente se se tratar do rosto, deverá procurar os serviços de um profissional de saúde.
Se ficarem retidos noutros sítios do corpo, poderá limpá-los escovando a zona com sabão suave. Caso não proceda a essa limpeza, a pele poderá ficar contaminada com corpos estranhos, o que irá favorecer a infecção. Depois de desinfectar com betadine, cubra todos os arranhões e cortes com compressas esterilizadas e fixe com adesivo ou ligadura. Isso não só aliviará a dor como também impedirá a infecção. Mantenha o penso no local do ferimento, desinfectando-o e mudando-o uma vez por dia ou quando ficar sujo ou molhado. Normalmente não é necessária a aplicação de cremes e/ou pomadas.

Resumidamente, estes são os passos a tomar para situações de tratamento de pequenos cortes e arranhões:
  • Lave bem as mãos com água e sabão.
  • De seguida, lave o corte ou arranhão com água e sabão, de modo a limpar a sujidade. Se for necessário, seja vigoroso (em determinadas ocasiões, para limpar uma ferida, é preciso estimular um pequeno sangramento. Faça-o através de uma delicada compressão).
  • Caso existam pequenas partículas e/ou farpas próximas da superfície da pele, pode extrai-las com pinças esterilizadas. Se alguma farpa for de dificil extracção, pode retirá-la com o auxílio de uma agulha esterilizada.
  • Nunca tente extrair objectos grandes ou muito profundos.
  • Lave o ferimento com água corrente ou água potável e seque o local com uma compressa ou uma toalha, através de suaves pancadas, uma vez que a fricção pode reiniciar o sangramento.
  • De seguida, trate o ferimento com um anti-séptico, de modo a prevenir o aparecimento de infecções.
  • Em situações em que as bordas de um corte permanecem abertas, pode mantê-las juntas com um adesivo. Nessas ocorrências deverá, no entanto, deslocar-se ao Serviço de Urgência mais próximo, de forma a que o corte seja suturado.

Os sinais de infecção podem surgir apenas horas ou dias depois do tratamento do ferimento. Monitorize se existem indícios de uma infecção (dor, latejamento, pus, vermelhidão, edema em volta do ferimento, linhas vermelhas partindo do ferimento, gânglios linfáticos inchados e/ou febre).
Se surgir um ou mais desses indícios, desloque-se ao Serviço de Urgência mais próximo.

Fonte: Portal da Saúde

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ficha de Cargo | Cozinheiro


O cozinheiro é responsável por garantir a boa alimentação da patrulha durante as actividades, através da realização de ementas adequadas às actividades e pesquisa de novas receitas para fazer em campo.

Funções

  • Elabora antecipadamente as ementas para as actividades, assim como a lista de ingredientes com as respectivas quantidades;
  • Organiza e mantém um caderno de receitas;
  • Cuida da apresentação dos pratos nas actividades;
  • Pesquisa e testa novas receitas;
  • Distribui os ingredientes que cada um deve levar para as actividades e elabora as listas de compras durante as actividades.

Dicas

Cuidados essenciais:

  • Lavar sempre as mãos antes de cozinhar;
  • Assegurar que o bico está estável e a panela não corre risco de cair;
  • Não tentar levantar recipientes cheios com água a ferver (se for necessário retirar liquido, é preferível usar um púcaro ou outro recipiente mais pequeno);
  • Não segurar as pegas dos tachos com as mãos quando estão quentes (podes usar um pano de cozinha para esse efeito).

Fazer uma ementa:

Uma ementa deve ser equilibrada e ter variedade de ingredientes. Além disso é importante perceber que tipo de actividades vais realizar, nomeadamente se vais necessitar de refeições volantes, se a actividade vai exigir muita energia (neste caso necessitas de mais hidratos de carbono) ou se vais ter algum dia em que possas cozinhar na fogueira. Antes da actividade faz estas perguntas aos teus chefes, para que possas fazer uma ementa adequada à actividade.
Além das refeições principais, não te esqueças de incluir lanches, que podem ser de fruta e/ou sandes.

Ficha de Cargo | Guarda-material


O guarda material é responsável pela manutenção e aquisição do material da patrulha, garantindo que o material necessário às actividades está registado e em bom estado de conservação.


Funções

  • Conserva e repara o material de campo da patrulha para que esteja sempre em bom estado;
  • Elabora, trimestralmente, o inventário do material de campo da patrulha;
  • Propõe à patrulha a aquisição de novo material;
  • Regista num livro ou dossier sempre que existam saídas ou entradas de material, registando, adicionalmente, quem tem o material caso tenha sido emprestado fora da patrulha;
  • Controla o material nas actividades para que seja utilizado correctamente e não se perca.



Dicas

Fazer um inventário:

O inventário serve para registar todo o material da patrulha e, avaliar o seu estado: isto é, se está em boas condições, se é necessário fazer reparações ou mesmo proceder à sua substituição.

Começa por fazer uma lista de todo o material da patrulha, descrevendo o que é cada item e o seu estado de conservação.

Aqui fica um exemplo:


Inventário da patrulha Lince
Data: 10-11-2008
Item Estado
Tenda Faltam 2 estacas
Bico Novo
2 Bilhas de gás 1 Nova e uma a meio
1 Panela Em bom estado
1 Lata pequena de tinta amarela Quase cheia
1 Lata pequena de tinta preta Quase cheia
1 Vassoura Em bom estado
1 Pá Em bom estado
1 Serrão substituir a lâmina
1 Bússola Em bom estado
1 Escalímetro Em bom estado



Depois dessa lista feita, apenas é necessário garantir a sua actualização sempre a patrulha adquire um novo item, ou sempre que é necessário eliminar algum item (por exemplo, se perderem material durante uma actividade).

Ficha de Cargo | Tesoureiro


O tesoureiro tem a responsabilidade de gerir o dinheiro da patrulha de forma a garantir que existe dinheiro suficiente para a manutenção do material e do canto de patrulha, e para a realização das suas actividades.

Funções

  • Procura desenvolver acções para financiar as actividades da patrulha, contribuindo com ideias e procurando formas de angariação de fundos;
  • Define com a patrulha o valor das quotas de patrulha e procede à sua cobrança;
  • Mantém um registo actualizado de receitas, despesas;
  • Faz os orçamentos e relatórios de contas para entrega à chefia da divisão;
  • Entrega todas as facturas ao chefe da divisão ou ao tesoureiro de grupo;
  • Possui um livro ou dossier onde constam todos os documentos relativos ao seu cargo, assinados pelo guia.


Dicas

Garantam que não misturam o dinheiro da patrulha com o vosso dinheiro pessoal. O melhor será ter um cofre que fique em lugar seguro.
Mesmo que não exista factura, registem sempre as despesas para poderem controlar os vossos gastos, e registar os movimentos o mais rapidamente possível para não se esquecerem.

Conta corrente:

A conta corrente é uma forma de registarem as receitas e as despesas da patrulha e saberem, em qualquer momento, quanto dinheiro tem a patrulha. Permite registar as vossas despesas, e subtrair imediatamente, e a mesma coisa para as receitas.


Aqui fica um exemplo:

Data Descrição Débitos Créditos Saldo
25,00€
20-10-2008 Serrão - 8,61€ 16,39€
22-10-2008 Angariação de Fundos + 15€ 31,39€
30-10-2008 Visita ao Museu - 10,00€ 21,39€


Se puderem façam este registo num ficheiro Excel e podem fazer as contas automaticamente com recurso a fórmulas.

Fazer um orçamento:

Um orçamento é uma previsão de quanto se vai gastar, e ganhar, ao longo de um determinado período de tempo (por exemplo, num trimestre) ou numa actividade específica, e deve ser feito pelo tesoureiro com a cooperação da patrulha.

Deves começar por listar todas as despesas possíveis, sendo necessário teres o maior rigor possível na identificação do valor das despesas e das receitas. É importante não subestimares as despesas nem sobreavaliar as receitas. Assim garantes um orçamento realista. É importante listares as despesas por tipo, e assim garantes que não te esqueces de nada.

Outra coisa importante, é perceber que um orçamento pode ser uma forma de perceberes se a tua patrulha precisa de angariar fundos, e qual o valor de que necessita para fazer face às despesas.

Imagina o seguinte exemplo: a patrulha Castor, com 5 elementos decide fazer uma actividade de patrulha em bicicleta, entre Sines e Aljezur, com a duração de uma semana, com o objectivo de conhecer vestígios arqueológicos nesta região.

Orçamento para a actividade de patrulha Por pessoa Total
Transportes e Logística
Contactos telefónicos 5 €
Comboio de Lisboa para Sines (com bicicleta) 12 € 60 €
Comboio de Aljezur para Lisboa (com bicicleta) 14 € 84 €
Alimentação
ementa da actividade (5 euros pessoa/ dia) 25 € 125 €
Material
5 Câmaras-de-ar sobresselentes 6,50 €
1 Bomba de encher pneus 5 €
2 Bilhas de Gás 8 €
1 Pano de tenda 5 €
Outros
Visita ao museu de arqueologia 2 € 10 €
Dinheiro de emergência 8 € 40 €
TOTAL 358 €

Angariação de fundos:

Para planeares uma acção de angariação de fundos é necessário saber para que se destina o dinheiro, qual o valor a angariar e de que forma vais dinamizar a acção, tendo o cuidado de seres realista sobre a quantidade de dinheiro que podes angariar.

A partir do momento em que sabes de que forma vais angariar o dinheiro de que a tua patrulha necessita, a primeira tarefa é fazer um orçamento para essa actividade, com todas as despesas necessárias.

De seguida é necessário identificar quem vai ser o alvo da acção, se vão fazer uma acção na rua ou com escoteiros e pais do teu grupo. É importante saberes quantas pessoas vão participar e se é necessário fazer publicidade. Não te esqueças de avisar o teu chefe e com a tua patrulha, apresentar um programa detalhado com o que vão fazer.

Algumas ideias para angariações de fundos: bar de patrulha, sessões de cinema, peças de teatro, postais, canetas, porta-chaves, festas temáticas, carrinhos de rolamentos… a imaginação é o limite!


Distintivos de Cargos de Patrulha

distintivo de tesoureiro de patrulha

distintivo de secretário de patrulha

distintivo de guarda-material de patrulha


Devem ser cosidos no bolso esquerdo da camisa, por baixo da insígnia associativa.
Quem ainda não tem?

Princípios de Alimentação Saudável

Devemos tentar manter uma alimentação saudável tanto em casa como em actividade.
Mesmo com as restrições de peso, de conservação e de espaço que temos num acampamento, há formas de suplantar essas dificuldades para podermos ter uma alimentação diversificada e saudável.
Num acampamento o mais fácil é recorrer às massas e ao atum, mas não nos esqueçamos de que muitos legumes são fáceis de conservar, assim como não há só peixe e salsichas em conserva! Sejam originais e transformem mesmo um almoço volante numa refeição interessante!
Alternem a carne e o peixe nos almoços e jantares, assim como o acompanhamento. É mais agradável e saudável. Não se esqueçam dos legumes e da fruta!

Algumas dicas de campo:
  • juntem tomate e umas folhas de alface, rúcola ou espinafres à fatia de queijo da sanduíche. Vai ficar muito mais fresca e saborosa!
  • se o almoço volante tem de ser mesmo com atum porque não juntar grão ou feijão de conserva, um ovo cozido e cebola picada? Temperando com azeite e vinagre fica uma óptima refeição fria;
  • aproveitem as brasas da fogueira para cozinhar batatas, maçãs, ou pão de rosca enquanto cozinham o resto da refeição na panela;
  • levem sempre fruta para as actividades. Mata a fome e a sede;
  • ao jantar podem aproveitar para cozinhar algo para o almoço volante do dia seguinte, como massa ou batata.
  • não fiquem muitas horas sem comer! Um grande almoço é menos saudável do que um almoço mais ligeiro e um lanche.
E como não podia deixar de ser, aqui fica a roda dos alimentos reformulada, para que tenhamos noção da proporção correcta entre os diferentes grupos de alimentos:



imagem: Direcção Geral de Saúde

Ficha de Cargo | Secretário


O secretário tem a responsabilidade de manter actualizados os registos da patrulha. Entre estes registos incluem-se os relatórios, o caderno de patrulha (incluindo os Guiões das reuniões de patrulha e registos das actividades), e se possível, um “diário” da patrulha.

Funções:

  • Prepara, com o guia de patrulha, os programas das actividades de patrulha, enviando-os antecipadamente ao chefe;
  • Redige os relatórios das actividades em que a patrulha participa, sempre que possível com o auxílio da patrulha para que o relato fique mais completo;
  • Redige os guiões das reuniões de patrulha;
  • Elabora e organiza um ficheiro com os dados sobre os elementos da patrulha, tendo especial cuidado em recolher, assim que possível, a informação sobre novos elementos da patrulha;
  • Garante que as cópias dos programas, relatórios, actas e outros registos, são colocados no caderno de patrulha, logo após a sua produção;
  • Sempre que seja necessário efectuar correspondência para fora do grupo, prepara o documento, e após validação da patrulha, envia ao chefe da divisão para este aprovar e proceder ao seu envio (não deves, em situação alguma, enviar correspondência em nome da patrulha, sem o conhecimento do teu dirigente).

Dicas

Programas:

Os programas servem para comunicar à chefia informação sobre as actividades que a patrulha vai realizar, devem ser enviados com antecedência e conter obrigatoriamente os seguintes elementos:

  • Data da actividade;
  • Hora de início, e de final;
  • Local;
  • Elementos que participam;
  • Material necessário (no caso de ser necessário dinheiro, indicar também).

Podem ainda dar um nome à actividade, e/ou fazer um croqui no caso de irem fazer algum percurso.

Relatórios:

Após a realização de cada actividade, a patrulha deve juntar-se para escrever o relatório com a descrição dos locais onde esteve e do que fez. Os relatórios devem incluir a seguinte informação:

  • Data da actividade;
  • Hora de início, e do final;
  • Local;
  • Elementos que participaram;
  • A descrição do que fizeram na actividade (momentos importantes, as vossas opiniões sobre o que gostaram ou não, as coisas que correram bem e mal, piadas,...);
  • No caso de serem de actividades de patrulha, se a actividade correu de acordo com o programa.
Além desta informação é importante lembrarem-se que a apresentação conta! É importante serem originais, pensar nos objectivos das actividades e naquilo que podem fazer para o vosso programa/ relatório ser mais atractivo.


Redacção de Actas:

As actas são um registo das reuniões de patrulha, permitindo saber quais os temas abordados e as decisões tomadas.

É importante que, durante as reuniões, tomem notas sobre os assuntos falados, quem falou e as conclusões sobre cada tema. Com esta informação será mais fácil redigir a acta, onde deverão constar obrigatoriamente, a data e local da reunião, quem esteve presente e o resumo de cada tema com as respectivas conclusões.

Se tiverem dificuldades peçam aos vossos chefes para vos mostrarem um exemplo.


Artigos para o blog de Grupo:

Não se esqueçam que podem enviar artigos vossos para publicar no blog do grupo: actividades, datas especiais, opiniões, o que quiserem… Não se esqueçam que outras pessoas vão ler, pelo que é importante esmerarem-se. Depois é só enviar aos vossos chefes e já está.

Ficha de Cargo | Sub-Guia de Patrulha



O sub-guia é o braço direito do guia da patrulha. Deves ajudá-lo nas suas tarefas e substituí-lo na sua ausência, perante a patrulha, o conselho de guias e a chefia.
O sub-guia é eleito pela patrulha e, à semelhança do guia de patrulha, deverá ter o acordo da chefia.

Funções do sub-guia de patrulha:

  • Dá formação à sua patrulha sobre temas relacionados com o progresso escotista, ou do interesse dos elementos da patrulha;
  • Auxilia o guia de patrulha na preparação de reuniões de patrulha;
  • Incentiva a pontualidade, a correcta utilização do uniforme de escoteiro e a arrumação do canto de patrulha;
  • Dá o exemplo junto dos seus elementos e de todo o grupo, respeitando a promessa e a lei do escoteiro.

E na ausência do guia:

  • Toma decisões, em conjunto com a patrulha, sobre as actividades da patrulha e da Tribo;
  • Orienta as reuniões de patrulha, garantindo que todos os elementos contribuem com ideias e opiniões sobre os temas em debate;
  • Estimula ideias junto dos elementos da sua patrulha e em conselho de guias;
  • Contribui para a resolução de problemas na sua patrulha, recorrendo à chefia quando necessário;
  • Representa a patrulha no Conselho de guias;
  • Participa no conselho de guias, de forma a coordenar as actividades das patrulhas e divisão, e transmitindo as opiniões da sua patrulha;
  • Responde perante o chefe de divisão, ou outros, sempre que necessário.

Dicas

Fala com o teu guia, pelo menos uma vez durante a semana, sobre as actividades que realizaram e que vão realizar, sobre o estado da patrulha, e partilha com ele todas as ideias que tenhas para alimentar o espírito de patrulha.
Na ausência do teu guia é importante não só que estejas a par do que se passa na patrulha e no conselho de guias, mas também que saibas comunicar esta informação. Fala com o teu guia sempre que sentires dificuldades.

Ficha de Cargo | Guia de Patrulha



O guia tem o papel mais importante na patrulha. Cabe-lhe orientar os seus elementos, motivá-los e formá-los, para que todos os elementos desenvolvam as suas capacidades, e em conjunto, tornem a patrulha melhor. Não menos importante, tem o dever de responder perante o conselho de guias, a chefia da divisão e outros chefes de grupo sempre que chamado para esse efeito.
O guia é eleito por toda a patrulha e deverá ter o acordo da chefia, para o desempenho do seu cargo.

Funções do guia de patrulha:

  • Toma decisões, em conjunto com a patrulha, sobre as actividades da patrulha e da Tribo;
  • Dá formação à sua patrulha sobre temas relacionados com o progresso escotista, ou do interesse dos elementos da patrulha;
  • Orienta as reuniões de patrulha, garantindo que todos os elementos contribuem com ideias e opiniões sobre os temas em debate;
  • Estimula ideias junto dos elementos da sua patrulha e em conselho de guias;
  • Conhece o funcionamento de todos os cargos da sua patrulha, de forma a poder dirigir o seu funcionamento de forma mais eficiente, e caso seja necessário, dar formação aos elementos que assumam novas funções;
  • Dá o exemplo junto dos seus elementos e de todo o grupo, respeitando o Compromisso e a Lei do Escoteiro;
  • Contribui para a resolução de problemas na sua patrulha, recorrendo à chefia quando necessário;
  • Representa a patrulha no Conselho de guias;
  • Participa no conselho de guias, de forma a coordenar as actividades das patrulhas e divisão, e transmitindo as opiniões da sua patrulha;
  • Responde perante o chefe de divisão, ou outros, sempre que necessário;
  • Incentiva a pontualidade, a correcta utilização do uniforme de escoteiro e a arrumação do canto de patrulha.

Dicas

  • Como deves preparar uma reunião de patrulha:

As reuniões de patrulha devem ser um espaço de debate e de geração de ideias, que permita resolver problemas de patrulha, investigar ideias para actividades, de patrulha ou de tribo, e organizar actividades de patrulha.
Antes da reunião é necessário perceber se a esta vai servir para falar de assuntos do dia-a-dia da patrulha, ou se trata de planeamento (de uma actividade, do trimestre, do ano).
Sabendo qual é o objectivo da reunião, deves pensar nos assuntos serão falados e fazer uma ordem de trabalhos, escrevendo-a no teu caderno de caça. Normalmente existem dois tipos de assuntos: correntes e pontuais. Os assuntos correntes referem-se a temas associados ao normal funcionamento da patrulha (quotas, relatórios, …), e os temas pontuais a situações extraordinárias, como é o caso da definição de propostas para o programa anual ou trimestral da divisão.

Exemplo de uma ordem de trabalhos:

  1. Actividade de patrulha
    - Apresentação de ideias
    - Eleição de ideias
    - Decisão do local
    - Distribuição de tarefas
    - Redacção do programa da actividade
  2. Contas da patrulha
    - Apresentação das contas
    - Ideias para angariação de fundos
  3. Escalpes
    - Decidir quando é feita a cerimónia de entrega

É também importante que garantas que todos os teus elementos vão estar na reunião, pelo que os deves avisar antecipadamente. Se o objectivo for apresentar ideias deves pedir-lhes que pensem no assunto para que na reunião tenham algum "trabalho de casa" feito.
Já na reunião deves começar por apresentar o objectivo e os assuntos de que vão falar, e depois seguir os vários pontos. É importante que todos os elementos da tua patrulha dêem opinião e sejam ouvidos.
No final da reunião deves sumarizar as conclusões a que chegaram, e toda a reunião deverá constar numa acta, o Guião de Reunião, a elaborar pelo secretário da patrulha.

  • Formação aos elementos da tua patrulha:

O mais importante para poderes dar formação é perceberes quais são as necessidades dos teus elementos, ou seja, quais as provas que eles necessitam de aprender, ou os temas que tu e a tua patrulha querem desenvolver.
Tendo identificado as necessidades da tua patrulha é importante avaliares se tens, ou não, conhecimentos para poderes ser tu a dar formação. Se sentires que não tens capacidade para instruir a tua patrulha deves pedir ajuda, por exemplo, ao teu dirigente, a um escoteiro mais velho, a um caminheiro, ou mesmo a alguém fora do grupo (neste caso tens sempre que falar com o teu chefe, até porque te pode ajudar a identificar alguém que perceba bem o tema).
Assim que tiveres identificado o tema tens que preparar a tua formação. Se for uma coisa prática deverás garantir que tens todo o material e condições, para poderes exemplificar e praticar com os teus elementos. Se for um tema teórico, é importante fazeres alguma pesquisa e preparar informação escrita, para que os teus elementos possam olhar para a informação mais tarde.
No final da formação deves perguntar aos teus elementos se compreenderam o tema e se têm dúvidas, e se tiverem, esclarecê-las.

Funcionamento de um Grupo de Escoteiros

Um Grupo de escoteiros divide-se em 4 divisões etárias, sendo dirigido pela Chefia.
Assim, cada grupo tem 5 divisões:

Alcateia - 7/10 anos
Tribo de Escoteiros - 10/14 anos
Tribo de Exploradores - 14/17 anos
Clã - 17/21 anos
Chefia - 18/45 anos




Cor: amarelo
Lema: "O melhor possível"
Enredo: O Livro da Selva
Uniforme: os lobitos usam camisa verde; calções castanhos; quico verde e jarreteiras amarelas.
Pequenos Grupos: Bandos Mistos com o nome de uma das cores da pelagem do Lobo (Preto, Branco, Castanho, Cinzento ou Ruivo). Os lobitos têm um triâgulo da cor do seu bando na manga esquerda da camisa.
Cargos: existe um Guia e um Sub-Guia em cada bando, identificados por duas e uma fita amarela na manga esquerda da camisa, respectivamente.
Chefes: São chamados de Velhos Lobos, e os seus nomes são Aquelá, Balú e Baguera.
Actividades: as grandes actividades de alcateia são chamadas de Caçadas.
Progresso: 1.ª estrela; 2ª estrela; Lobito Alerta.
Curiosidades: cada lobito que entra na Alcateia tem de escolher o seu Nome da Selva. Deverá escolher o nome de um animal mais pequeno que um lobo (para conseguir entrar no Covil!) e será sempre chamado por este nome.
Alcateia 122: A nossa alcateia chama-se Alcateia da Jangal.




Cor: verde
Lema: "Sempre Pronto"
Enredo: Tribos Indígenas
Uniforme: os escoteiros usam camisa creme; calções castanhos; BP e jarreteiras verdes.
Pequenos Grupos: Patrulhas Masculinas ou Femininas com o nome de um animal existente em Portugal. Os escoteiros têm um escalpe com as cores da sua patrulha pendurado no ombro esquerdo.
Cargos: existe um Guia, um Sub-Guia, um Secretário e um Tesoureiro em cada patrulha, identificados por pescadinhas verdes ou distintivos pretos no bolso esquerdo da camisa.
Chefes: Normalmente existe um Chefe e um Sub-Chefe de Tribo de Escoteiros.
Actividades: As grandes actividades são chamadas de Aventuras.
Progresso: 1.ª etapa; 2ª etapa; 3.ª etapa.
Curiosidades: cada escoteiro pode ter um nome de caça. Esse nome associa o seu tótem de Patrulha com uma característica pessoal, como por exemplo: Cágado Veloz. Este nome acompanhará o escoteiro ao longo das divisões seguintes.
Tribo de Escoteiros 122: Tribo Massai




Cor: azul
Lema: "Sempre Pronto"
Enredo: Povos Exploradores
Uniforme: os exploradores usam camisa creme; calções castanhos; BP e jarreteiras azuis.
Pequenos Grupos: Patrulhas Masculinas ou Femininas com o nome de um animal existente em Portugal. Os escoteiros têm um escalpe com as cores da sua patrulha pendurado no ombro esquerdo. Existem também equipas de expedição, de carácter temporário.
Cargos: existe um Guia, um Sub-Guia, um Secretário e um Tesoureiro em cada patrulha, identificados por pescadinhas azuis ou distintivos pretos no bolso esquerdo da camisa.
Chefes: Normalmente existe um Chefe e um Sub-Chefe de Tribo de Exploradores.
Actividades: As grandes actividades são chamadas de Expedições.
Progresso: 1.ª etapa; 2ª etapa; 3.ª etapa.
Curiosidades: na preparação de uma expedição são formadas equipas de expedição com exploradores de diferentes patrulhas. Este método serve para melhorar o trabalho de grupo e é já um passo em direcção ao caminho individual, seguido no clã.
Tribo de Exploradores 122: Tribo Viking




Cor: vermelho
Lema: "Sempre Pronto"
Mística: O caminho
Uniforme: os caminheiros usam camisa creme; calções castanhos; BP e jarreteiras vermelhas.
Pequenos Grupos: No Clã existem as chamadas equipas de interesse, formadas por caminheiros que pretendem preparar e realizar uma ou mais actividades em conjunto. Estas equipas são temporárias, terminando no fim da actividade. Os caminheiros também podem realizar empreendimentos individualmente.
Cargos: O clã tem uma equipa executiva que operacionaliza, em conjunto com o dirigente, a vida de clã. É composta, no mínimo, por um Guia, um Secretário e um tesoureiro. Só o Guia usa distintivo, que são 3 pescadinhas vermelhas no bolso esquerdo da camisa.
Chefes: Normalmente existe um Chefe de Clã.
Actividades: As actividades no clã são chamadas de empreendimentos.
Progresso: 1.ª etapa; 2ª etapa; 3.ª etapa, Escoteiro da Pátria.
Curiosidades: os caminheiros usam uma vara bifurcada, chamada de tronca, que simboliza os diferentes caminhos que podemos encontrar, assim como a importância da escolha.

Chefia

Cor: branco
Lema: "Sempre Pronto a Servir"
Uniforme: os dirigentes usam camisa creme; calções castanhos; BP e jarreteiras brancas.
Cargos: existe um Chefe de Grupo, podendo também existir Sub-Chefes de Grupo. Cada divisão tem normalmente um Chefe e um Sub-Chefe. Além dos Chefes de Grupo e de Divisão, existem ainda os cargos de chefe de Serviços Administrativos, assim como de Colaboradores ou Instrutores. Há também cargos como o de Guarda-Material, Tesoureiro ou Responsável pelo SMU que costuma ser acumulados por Chefes de Divisão. Os chefes são identificados por travincas colocadas no bolso esquerdo da camisa.
Actividades: As actividades de Chefia são chamadas de Missões.
Progresso: Todos os dirigentes frequentam o Curso Preliminar de Formação (CPF). De seguida, devem fazer o Curso Básico de Formação (CBF) da divisão que dirigem. Quando concluem esta etapa recebem a Anilha de Gilwell. Podem ainda fazer a Etapa Avançada de Formação numa divisão ou, no caso de Chefes de Grupo, o Curso de Responsável de Adultos (CRA), sendo que no fim destas etapas recebem o lenço de Gilwell e o colar de cabedal com duas contas de Madeira. Posteriormente, os chefes que o queiram, podem tornar-se Instrutores de Formação (IF) e dar cursos a outros chefes.
Curiosidades: a escola de Formação de Chefes da AEP chama-se ENFIM - Escola Nacional de Formação Insígnia de Madeira.
Chefia 122: Equipa de Chefia Rogério de Castro

quinta-feira, 9 de julho de 2009